12 maio 2014

Das Lebe Deutch

Estou a aprender Alemão, ao fim de não sei bem quantos anos a "ameaçar" que ia aprender. Estou efectivamente a aprender  e estou a gostar.
Dá trabalho, tem alguns pormenores que requerem muita atenção, no entanto estou a gostar.

11 fevereiro 2012

Regresso ou regressão?

Nem sei bem por onde começar a escrever... são tantas as coisas das quais poderia falar desde a última vez que escrevi. Umas muito boas, outras muito más, outras assim... entre algumas (muitas) tristezas, alegrias (poucas), mas muito intensas e realmente boas, tenho em resumo como todos a minha bagagem.
Amiúde me apercebo que tenho uma vida afortunada, face a muito boa gente, no entanto venho de uma geração ou então nasci com um tipo genético comum - quero tudo! Como diz um sábio da nossa praça "(...) quero ser feliz agora, porra!". No fundo é mesmo isso... quero aquilo que desejo de há tantos anos a esta parte... SER FELIZ!
Tenho sido afortunada neste últimos dois anos, aparte outras coisas menos boas, tenho a minha filha, que diariamente me arranca sorrisos e por vezes gargalhadas com as tropelias, macacada e a ternura que tem no olhar.
É nela que penso quando me ponho a reflectir nas tais coisas menos boas de que falava no início, na situação política e económica de Portugal, país onde nasci, cresci e desejaria viver com a minha família porque acredito que poderíamos levantar este país se para isso houvesse vontade e verdadeira coragem politica e não só.
É ver todo o grande capital concentrado nas mãos de quem o esbanja e eu tal como muitos outros temos de contar literalmente os cêntimos se quisermos adquirir qualquer coisa para os filhos (nos saldos) porque há muito que me deixei de comprar seja o que for sem ser nos mesmos e sempre a pensar já no "ano que vem" ou herdar roupa de outros que entretanto me emprestam ou dão por saberem que não tenho grandes complexos com isso, até porque eu também (e apesar de não ter irmãos), usei muita roupa dada por outros bem mais afortunados na vida.
Daí frisar antes que até me apercebo que nem sou muito infeliz nesse capitulo, pelo menos vestida, limpa, alimentada e feliz a garota anda... o que bem vistas as coisas, resumindo as contas, até nem sou muito má nesse capítulo.
Estamos a viver tempos que não se apresentam muito promissores em quase nenhum aspecto da nossa vida, seja em termos de emprego/trabalho, direitos/garantias e retirada dos mesmos (hà muito adquiridos e com muito sacrifício), seja na cena social, criativa e do entretenimento (que nestes últimos anos adquiriu realmente os contornos de "Casa dos Degredos" (descendo em qualidade), e subindo abominavelmente uma quantidade de maus, péssimos e assustadores programas de celebridades e pretendentes a.
Já na cena politica a coisa então adquire contornos de Camorra em que umas quantas Familias, tomam conta do que foi a República Portuguesa e se apresenta agora como Governo Português.
Perco-me nestas considerações e cá vou andando sem escrever nada apenas a pensar...
(Relativamente à imagem, foi retirada da net, no entanto não tenho ref do site, sei que é da ilustração de um livro, pelo que peço desculpa ao/à autora pela utilização - terei o maior prazer em identificá-la se acaso alguém me fornecer a informação.)

03 outubro 2010

Monty Python - Always Look On The Bright Side Of Life

Some things in life are bad
They can really make you mad

Other things just make you swear and curse
When you're chewing on life's gristle
Don't grumble, give a whistle
And this'll help things turn out for the best

And...
...always look on the bright side of life {whistle}
Always look on the light side of life {whistle}


If life seems jolly rotten
There's something you've forgotten
And that's to laugh and smile and dance and sing
When you're feeling in the dumps
Don't be silly chumps

Just purse your lips and whistle - that's the thing
And... always look on the bright side of life {whistle}
Come on
Always look on the bright side of life {whistle}


For life is quite absurd
And death's the final word
You must always face the curtain with a bow
Forget about your sin - give the audience a grin
Enjoy it - it's your last chance anyhow

So always look on the bright side of death
Just before you draw your terminal breath
Life's a piece of shit
When you look at it
Life's a laugh and death's a joke, it's true

You'll see it's all a show
Keep 'em laughing as you go

19 julho 2010

A comer... ou a darem a comer

Na passada 6ªfeira, dia 16/07/2010 estive a apreciar na televisão um dos meus programas preferidos, nas poucas vezes que pude assistir com a devida calma - 5 para a meia-noite.
Apresentado por Luis Filipe Borges (vulgo boinas, da Revolta os Pasteís de Nata).

Desta vez o 1º convidado, foi o J.P. Simões - (Belle Chase Hotel), que quando questionado sobre o mundo da televisão hoje em dia, deu a seguinte resposta em traços gerais - «O mundo da televisão, vive num "star system" próprio e fecha-se em si mesma. Tudo o que lá vive orbita numa espécie de autismo lélé!!!»

Nesta sequência deu-me vontade de perguntar... mas afinal andamos a comer gelados com a testa?

Roger Moreira - Ultraje a Rigor (vocalista) em 1985 - Nada a declarar (snapshot retirada do vídeo oficial) retirado do Youtube a 19/07/2010

Será que somos todos uma cambada de ignorantes, sem capacidade de ver o que está diante dos olhos de qualquer pessoa mais atenta, ou estaremos num tempo em que as pessoas pura e simplesmente se absteêm de perceber... de protestar. Seguem de cabeça baixa, qual carneiros a caminho do matadouro, balindo de quando em vez, mas ainda assim, sem qualquer sinal de revolta real?

Vale mesmo a pena fazer valer os direitos que temos???

04 julho 2010

O inesperado

A vida leva-nos por vezes por caminhos pelos quais não estavámos à espera e/ou procurávamos. No entanto como tudo na vida, o inesperado é sempre estranho, mas como diria o outro... "primeiro estranha-se depois entranha-se!", e se no início existem algumas resistências, a promessa de um futuro escreve no caminho algo diferente, algo que nunca se pensou.

Sentir, sorrir, saborear coisas diferentes ou de forma diferente é assustador (pelo menos para mim), numa primeira abordagem. Tal como sempre, tento encarar tudo com um sorriso, portanto... espero que me esperem muitos sorrisos, muitos sabores (alguns amargos outros bem doces), muitas sensações.



Every hour of every day I'm learning more
The more I learn, the less I know about before
The less I know, the more I want to look around
Digging deep for clues on higher ground

Moon and stars sit way up high
Earth and trees beneath them lie
The wind blows fragant lullaby
To cool the night for you and I

On the wind the birds fly free
Leviathan tames angry sea
The flower waits for honeybee
Leviathan tames angry sea
The flower waits for honeybee
The sunrise wakes new life in me

Every hour of every day I'm learning more
The more I learn, the less I know about before
The less I know, the more I want to look around
Digging deep for clues on higher ground

The fishes swim while rivers run
Through fields to feast my eyes upon
Intoxicated drinking from
The loving cup of burning sun

In dreams I'll crave familiar taste
Of whispered rain on weary face
Of kisses sweet and warm embrace
Another time another place

And every hour of every day I'm learning more
The more I learn, the less I know about before
The less I know, the more I want to look around
Digging deep for clues on higher ground

26 junho 2010

Medo de errar!



Eiiii, estou de volta!

Hoje trago um tema profundo (acho eu). O medo de cometer erros e saber lidar com as consequências das acções que tomamos todos os dias.

Não sou muito religiosa (tenho algumas convicções em relação ao assunto), no entanto acredito piamente num dos aspectos que me foi impingido "religiosamente" semana após semana nas aulas de catecismo quando era miúda... o LIVRE ARBITRÍO!

Este pequeno palavrão significa em traços largos para mim uma das maiores liberdades e também das maiores responsabilidades que todos temos enquanto humanos... a capacidade de decidir o que queremos fazer em vários momentos da nossa vida. Aliás, se pensar bem no assunto, a verdade é que todos os dias esta acção é posta em movimento, senão vejamos:
- levantar imediatamente quando o despertador toca ou ficar na cama mais 5m, que no meu caso se costumam prolongar por mais 15 a 30m (na maioria dos casos), sabendo de antemão que isso me fará atrasar e terei de andar feita barata tonta, o que trás por consequência inevitavelmente esquecimentos parvos.
- comer cereais light ou aquelas bolachas com chocolate (muito feminino) "one minute in the mouth, a lifetime in the tighs"
- a camisa branca ou a t-shirt azul???
- ténis ou sandálias com um pouco de salto, que inevitavelmente me farão arrepender da escolha...
- mandar aquele mail a um amigo com quem não se fala há tanto tempo ou telefonar

Enfim todo um sem número de pequenas decisões que derivam inevitavelmente desta condicionante de vida - livre escolha!
Mas, se bem que seja bom poder escolher, ter a possibilidade de o fazer (na medida do que nos é permitido), acarreta também uma grande responsabilidade - as consequências de cada decisão!
Na maioria dos casos de somenos importância (não me pesa horrivelmente na consciência um bombom ou até a bomba calórica que é o meu ponto fraco - donuts), no entanto algumas implicam ou deveriam implicar uma aturada reflexão sobre os assuntos antes de decidir.
- beber ou não num jantar se a seguir vamos conduzir
- dar ou não o número de telefone a algumas pessoas que ainda não conhecemos bem e não sabemos se são de confiança, enfim...

No que a mim me diz respeito sempre fui e continuo a ser impulsiva, reajo muito a quente e faço aquilo que muitas vezes chamam de "tempestade num copo de água", no entanto, outras vezes sou tão ponderada e penso tanto nas coisas que, chego a ver cenários reais relacionados com o problema que se me depara. Chego a fazer frente a argumentos dignos de Hitchcock!

Se isso é bom... não sei, muitas vezes racionalizo tanto as emoções que acabo por perder o que de bom elas podem ter num determinado momento.
Tenho tanto receio de errar, não tanto por ter de lidar com a inevitáveis consequências, mas sim porque detesto errar, detesto realmente ser chamada à atenção por um erro, sempre tive verdadeiro ódio às expressões "não te avisei???" "deverias ter ouvido a minha opinião!"

Portanto a minha questão é quando deixar de ter medo dos erros e das consequências que as acções podem ter???
Nota: As imagens constantes no post foram retiradas da net.

22 abril 2010

Esta é uma daquelas que apetece ouvir de vez em quando. Permite mandar tudo para o ar e simplesmente gritar... "Não, não me apetece seguir as regras!"